domingo, 27 de novembro de 2016

Incas,Maias e Astecas

Civilização Maia 

O povo maia habitou a região das florestas tropicais das atuais Guatemala, Honduras e Península de Yucatán (região sul do atual México). Viveram nestas regiões entre os séculos IV a.C e IX a.C. Entre os séculos IX e X , os toltecas invadiram essas regiões e dominaram a civilização maia.

Nunca chegaram a formar um império unificado, fato que favoreceu a invasão e domínio de outros povos. As cidades formavam o núcleo político e religioso da civilização e eram governadas por um estado teocrático. O império maia era considerado um representante dos deuses na Terra. 

A zona urbana era habitada apenas pelos nobres (família real), sacerdotes (responsáveis pelos cultos e conhecimentos), chefes militares e administradores do império (cobradores de impostos). Os camponeses, que formavam a base da sociedade, artesão e trabalhadores urbanos faziam parte das camadas menos privilegiadas e tinham que pagar altos impostos. 

Arte e arquitetura: pirâmide da civilização maia


 A base da economia maia era a agricultura, principalmente de milho, feijão e tubérculos. Suas técnicas de irrigação eram muito avançadas. Praticavam o comércio de mercadorias com povos vizinhos e no interior do império.

Ergueram pirâmides, templos e palácios, demonstrando um grande avanço na arquitetura. O artesanato também se destacou: fiação de tecidos, uso de tintas em tecidos e roupas.

A religião deste povo era politeísta, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza. Elaboraram um eficiente e complexo  calendário que estabelecia com exatidão os 365 dias do ano.

Assim como os egípcios, usaram uma escrita baseada em símbolos e desenhos (hieróglifos). Registravam acontecimentos, datas, contagem de impostos e colheitas, guerras e outros dados importantes.

Desenvolveram muito a matemática, com destaque para a invenção das casas decimais e o valor zero.



Civilização Asteca 

Povo guerreiro, os astecas habitaram a região do atual México entre os séculos XIV e XVI. Fundaram, no século XIV, a importante cidade de Tenochtitlán (atual Cidade do México), numa região de pântanos, próxima do lago Texcoco. 

A sociedade era hierarquizada e comandada por um imperador, chefe do exército. A nobreza era também formada por sacerdotes e chefes militares. Os camponeses, artesãos e trabalhadores urbanos compunham grande parte da população. Esta camada mais baixa da sociedade era obrigada a exercer um trabalho compulsório para o imperador, quando este os convocava para trabalhos em obras públicas (canais de irrigação, estradas, templos, pirâmides). 

Durante o governo do imperador Montezuma II (início do século XVI), o império asteca chegou a ser formado por aproximadamente 500 cidades, que pagavam altos impostos para o imperador. O império começou a ser destruído em 1519 com as invasões espanholas. Os espanhóis dominaram os astecas e tomaram grande parte dos objetos de ouro desta civilização. Não satisfeitos, ainda escravizaram os astecas, forçando-os a trabalharem nas minas de ouro e prata da região. 



Os astecas desenvolveram muito as técnicas agrícolas, construindo obras de drenagem e as chinampas (ilhas de cultivo), onde plantavam e colhiam milho, pimenta, tomate, cacau etc. As sementes de cacau, por exemplo, eram usadas como moedas por este povo.

O artesanato asteca era riquíssimo, destacando-se a confecção de tecidos, objetos de ouro e prata e artigos com pinturas. 

A religião era politeísta, pois cultuavam diversos deuses da natureza (deus Sol, Lua, Trovão, Chuva) e uma deusa representada por uma Serpente Emplumada. A escrita era representada por desenhos e símbolos. O calendário maia foi utilizado com modificações pelos astecas. Desenvolveram diversos conceitos matemáticos e de astronomia.

Na arquitetura, construíram enormes pirâmides utilizadas para cultos religiosos e sacrifícios humanos. Estes eram realizados em datas específicas em homenagem aos deuses. Acreditavam que com os sacrifícios, poderiam deixar os deuses mais calmos e felizes.



Civilização Inca

Os incas viveram na região da Cordilheira dos Andes (América do Sul ) nos atuais Peru, Bolívia, Chile e Equador. Fundaram no século XIII a capital do império: a cidade sagrada de Cusco. Foram dominados pelos espanhóis em 1532.

 O imperador, conhecido por Sapa Inca era considerado um deus na Terra. A sociedade era hierarquizada e formada por: nobres (governantes, chefes militares, juízes e sacerdotes), camada média ( funcionários públicos e trabalhadores especializados) e classe mais baixa (artesãos e os camponeses). Esta última camada pagava altos tributos ao rei  em mercadorias ou com trabalhos em obras públicas.

Na arquitetura, desenvolveram várias construções com enormes blocos de  pedras encaixadas, como templos, casas e palácios. A cidade de Machu Picchu foi descoberta somente em 1911 e revelou toda a eficiente estrutura urbana desta sociedade. A agricultura era extremamente desenvolvida, pois plantavam nos chamados terraços (degraus formados nas costas das montanhas). Plantavam e colhiam feijão, milho (alimento sagrado) e batata. Construíram canais de irrigação, desviando o curso dos rios para as aldeias. A arte destacou-se pela qualidade dos objetos de ouro, prata, tecidos e joias. 

Domesticaram a lhama (animal da família do camelo) e utilizaram como meio de transporte, além de retirar a lã, carne e leite deste animal. Além da lhama, alpacas e vicunhas também eram criadas.

A religião tinha como principal deus o Sol (deus Inti). Porém, cultuavam também animais considerados sagrados como o condor e o jaguar. Acreditavam num criador antepassado chamado Viracocha (criador de tudo).

Criaram um interessante e eficiente sistema de contagem: o quipo. Este era um instrumento feito de cordões coloridos, onde cada cor representava a contagem de algo. Com o quipo, registravam e somavam as colheitas, habitantes e impostos. Mesmo com todo desenvolvimento, este povo não desenvolveu um sistema de escrita.




Fonte vídeo: https://www.youtube.com/

Curiosidades: Incas,Maias e Astecas são os povos que fundaram Colômbia e Bolívia  




Os Tupis e os Portugueses.



    O período da colonização portuguesa é caracterizado pela chegada dos portugueses nas terras que hoje chamamos de Brasil, e essa chegada fica marcada pelo primeiro contato dos brancos com os vários povos indígenas, no dia 22 de abril de 1500. A princípio os portugueses tiveram contato com os Tupiniquim, um grupo do tupi-guarani, que predominavam a facha litorânea das terras descobertas. O primeiro contato causou estranhamento entre ambos, mesmo assim, foi um encontro amistoso, esse relacionamento amigável pode ser percebido na prática de troca do pau-brasil por vários objetos trazido pelos portugueses, denominado de escambo. Outro ponto que demonstra essa proximidade, onde se realizava casamentos entre índias tupis com o português, e também por meio das alianças entre portugueses e índios para conquistar outras tribos inimigas.
    No período de conquista do novo mundo, muitos índios morreram por causa de armas de fogo, usadas pelos europeus nas guerras de conquista. Essas mortes também foram motivadas pelas doenças trazidas com os homens brancos, chegando a serem mais letais do que as próprias armas de fogo. Outro quesito que causou a mortandade indígena foi a submissão destes ao trabalho escravo ou a resistência à escravidão.
   Os povos Tupi falavam línguas semelhastes, o que facilitava o contato entre eles, também apresentavam semelhanças no seu modo de vida. Esses povos viviam agrupados em aldeias, construíam casas chamadas de malocas, o seu líder era denominado de morubixaba, onde cada aldeamento ficava representado por um líder, as principais lideranças formavam um conselho quando ocorria guerra. Outra importante liderança eram os pajés ou caraíbas, líderes religiosos. Os indígenas possuíam uma relação de respeito com suas lideranças e com a natureza.
Até hoje fica evidente a herança indígena introduzida na cultura brasileira, isso pode ser percebido nas plantas alimentícias, medicinais e estimulantes.



Curiosidades: Os portugueses trocavam com os índios itens em troca de trabalhos ou corte de Pau-Brasil.

Fonte video: https://www.youtube.com/watch?v=hzGAcqGiV0g



 

COLONIZAÇÃO ESPANHOLA

A expansão do comércio europeu, a partir do século XV, impeliu várias nações europeias a empreenderem políticas que visassem ampliar o fluxo comercial como forma de fortificar o estado econômico das nascentes monarquias nacionais. Nesse contexto, a Espanha alcança um estrondoso passo ao anunciar a existência de um novo continente à Oeste. Nesse momento, o Novo Mundo desperta a curiosidade e a ambição que concretizaria a colonização dessas novas terras.
Ao chegarem por aqui, os espanhóis se depararam com a existência de grandes civilizações capazes de elaborar complexas instituições políticas e sociais. Muitos dos centros urbanos criados pelos chamados povos pré-colombianos superavam a pretensa sofisticação das “modernas”, “desenvolvidas” e “civilizadas” cidades da Europa. Apesar da descoberta, temos que salientar que a satisfação dos interesses econômicos mercantis era infinitamente maior que o valor daquela experiência cultural.
Um dos mais debatidos processos de dominação da população nativa aconteceu quando o conquistador Hernán Cortéz liderou as ações militares que subjugaram o Império Asteca, então controlado por Montezuma. Em razão da inegável inferioridade numérica, nos questionamos sobre como uma nação de porte tão pequeno como a Espanha foi capaz de impor seu interesse contra aquela numerosa população indígena.
Para explicarmos essa questão, devemos avaliar uma série de fatores inerentes a essa terrível e violenta experiência que marca o passado americano. Primeiramente, frisamos a superioridade bélica dos europeus, que contavam com potentes armas de fogo e atordoavam os nativos que se deparavam com a inédita imagem de homens montados em cavalos. Ao mesmo tempo, o próprio contato com os europeus abriu caminho para a instalação de epidemias que matavam as populações nativas em poucos dias.
Enquanto o confronto e a doença funcionavam como importantes meios de dominação, devemos também dar a devida importância a outra estratégia espanhola. Em alguns casos, os espanhóis instigavam o acirramento das rivalidades entre duas tribos locais. Dessa forma, depois dos nativos se desgastarem em conflitos, a dominação hispânica agia para controlar as tribos em questão.
Depois da conquista, os colonizadores tomaram as devidas providências para assegurar os novos territórios e, no menor espaço de tempo, viabilizar a exploração econômica de suas terras. Sumariamente, a extração de metais preciosos e o desenvolvimento de atividades agroexportadoras nortearam a nova feição da América colonizada. Para o cumprimento de tamanha tarefa, além de contar com uma complexa rede administrativa, os espanhóis aproveitaram da mão de obra dos indígenas subjugados.
Somente na passagem dos séculos XVIII e XIX, momento em que a Revolução Industrial e o Iluminismo ganhavam forma, observou-se o fim da exploração colonial. Os processos de independência desenvolvidos por todo o continente abriram caminho para a formação de um grande mosaico de nações e Estados que deram fim à colonização. Contudo, os vindouros problemas mostraram que existia um longo caminho a se trilhar em busca da tão sonhada soberania.
 Curiosidades: Mesmo a Espanha tendo maior parte do território brasileiro sua língua não foi aplicada aqui. 

 



ECONOMIA E SOCIEDADE COLONIAL AÇUCAREIRA

Na colonização Portuguesa, era necessário uma atividade econômica permanente, que fixasse a população à terra. O produto escolhido para esse fim foi a cana-de-açúcar. Havia diversos motivos para isso:
·         Portugal já era grande produtor de açúcar nas ilhas do Atlântico, como Açores e Cabo Verde, o que lhe permitira adquirir técnicas e conhecimentos;
·         As condições naturais do nordeste brasileiro – clima quente e úmido e solo de massapé, eram favoráveis à produção da cana-de-açúcar;
·         O produto possuía um mercado em expansão na Europa.
O problema do mercado consumidor era de vital importância. No  século XVI, o açúcar era uma especiaria, mas o aumento da produção açucareira fez os preços baixarem. A solução para essa crise foi ampliar os mercados consumidores, obra feita pelos comerciantes holandeses, distribuidores do açúcar português na Europa. A colonização do Brasil era uma obra gigantesca, muito acima das forças econômicas da pequena nação portuguesa. Até então, a colonização de um país não havia sido feita por nenhuma nação mercantilista europeia. Nas Índias, toda a produção de especiarias já estava montada. Ali, os portugueses simplesmente compravam e, depois, revendiam na Europa.
No caso brasileiro, estava tudo por fazer. Era necessário derrubar a floresta, limpar o terreno, organizar a mão-de-obra e a administração, montar os engenhos. Isso exigia muito capital, que Portugal não possuía.
A produção de açúcar em terras brasileiras foi a melhor forma encontrada pelos portugueses para compensar economicamente os esforços em proteger a colônias de ameaças estrangeiras. A economia açucareira teve início no litoral e foi bastante lucrativa, pois o produto era bastante consumido nos países europeus. A cultura da cana-de-açúcar  ainda deu aos colonizadores, a possibilidade de organização do cultivo permanente do solo. Com isso, houve o início do povoamento da colônia de uma maneira sistemática.
A economia açucareira já estava superando os lucros que Portugal ganhava com o pau-brasil. O motivo foi à expansão rápida do plantio da cana em regiões onde as condições eram muito favoráveis. Para o desenvolvimento da agricultura canavieira eram necessários chuvas e clima quente; e o Brasil contava com tudo isso. O solo de massapé, presente no litoral do Nordeste do Brasil também foi fundamental para o cultivo. Mas esta não foi a primeira experiência portuguesa com a produção de açúcar. Eles há muito tempo, já plantavam cana-de-açúcar na Ilha da Madeira e nos Açores.
Os holandeses também tiveram participação fundamental na economia açucareira do Brasil. Foram eles que controlaram a distribuição e o comércio, transportando e refinando a matéria prima para o consumo na Europa. No fim das contas, foram os holandeses que obtiveram mais lucros com o negócio: enquanto os lusos produziam e lucravam pouco, eles comercializavam obtendo uma margem de lucro mais significativa.
Com o agrupamento de colonizadores em torno das grandes propriedades rurais de produção agrícola, houve o início dos engenhos – locais onde a cana era produzida. Naquela época, o engenho de açúcar representava nobreza e prestígio das famílias do Brasil Colônia. Os proprietários eram os famosos senhores de engenho, pessoas que tinham autoridade além do limite de suas terras e submetiam todos os que estivessem próximos a seus mandos e desmandos.
Além dos senhores de engenho, a sociedade da economia açucareira ainda contava com trabalhadores assalariados, escravos, padres, profissionais liberais, feitores, mestres-de-açúcar, purgadores e agregados.

Com o passar do tempo, a produção do açúcar foi considerada o principal motor da economia da colônia. Apesar de ter passado por várias crises no Nordeste, continuou como a principal forma de cultivo colonial. Foi tão importante para o desenvolvimento do país que se manteve até o inicio do século XIX, ditando as formas de utilização da terra e as relações entre os trabalhadores. ECONOMIA E SOCIEDADE COLONIAL AÇUCAREIRA.

Curiosidades:A colonização açucareira brasileira não deu certo em alguns lugares,mais onde se instalou perfeitamente trouce muito lucro.
Fonte: mundoeducacao.com.br/historiadobrasil/economia-acucareira 

Fonte video: youtube.com

A ADMINISTRAÇÃO NA COLONIZAÇÃO PORTUGUESA

Desde a descoberta, Portugal não tinha interesse pelas terras brasileiras. 
Somente após o declínio do comércio oriental e das feitorias africanas é que a Coroa investiu na possibilidade de obter lucro do Brasil. 
Por esse tempo já havia os corsários (piratas franceses) que contrabandeavam o pau-brasil, e este foi um dos motivos para Portugal efetivar a colonização. 
Criou o sistema conhecido como ”Capitanias Hereditárias", doando terras (de 10 a 16 léguas) para o donatário.
O Brasil foi então dividido em 15 lotes mas, como não tinha nenhum beneficiamento os donatários reclamaram junto à Coroa Portuguesa, pela falta de recursos. Apenas as capitanias de São Vicente e Pernambuco prosperaram, por causa do plantio de açúcar. 
Diante disso, Portugal resolveu centralizar o governo para uma efetiva colonização. 
Neste novo sistema, o “Governo Geral” foi criado para auxiliar as capitanias. 
O 1º governador-geral, Tomé de Souza, chegou ao Brasil em 1549 com os primeiros jesuítas (José de Anchieta e Manoel da Nóbrega) e fundou, como capital da colônia, a cidade de Salvador. 
O 2º governador-geral, Duarte da Costa, permaneceu de 1553 a 1557. Foi um período de grandes ataques à costa brasileira, por corsários franceses. 
O 3º governador-geral foi Men de Sá, que governou de 1557 a 1572 e, neste governo, ergueu uma fortaleza na Baía de Guanabara/RJ, expulsando os franceses do litoral brasileiro. 


Ainda que esses 3 governadores sejam os mais comentados na História do Brasil, é importante saber que houve mais 53 governadores-gerais, até a vinda da Corte Portuguesa para o Brasil, em 1808.



Curiosidades:Os portugueses não quriam terras brasileiras pois eram muito ´pobre`em ouro e prata.


Fonte:http://historiapulp.blogspot.com.br/2010/06/colonizacao-e-administracao-colonial.html 


Fonte video: youtube.com