sábado, 20 de agosto de 2016

As Grandes Navegaçoes 22-08-2016

 

Grandes Navegações 1

Vários fatores contribuíram para as Grandes Navegações.
O déficit em relação ao comércio com o Oriente
O ocidente conseguia do Oriente açúcar, ouro, porcelanas, pedras preciosas, condimentos (pimenta, cravo), drogas medicinais (bálsamos, ungüentos), perfumes e óleos aromáticos.
Essas mercadorias eram recolhidas no Oriente pelos árabes e trazidas por caravanas até as cidades italianas que serviam de intermediárias para a venda dos produtos na Europa. As monarquias nacionais européias precisavam quebrar esse monopólio e descobrir novos meios de contato com o Oriente.
Aliança entre burguesia e os reis
Para realizar as grandes viagens marítimas, era preciso navios, homens e armas. Esse tipo de empreendimento só seria possível com o apoio do Estado e o capital da burguesia. Como os reis teriam uma participação nos lucros, eles resolveram financiar a expansão marítima. Como conseqüência, os Estados Nacionais seriam fortalecidos facilitando a submissão da sociedade aos reis.
Progresso técnico e cientifico
Caravela (representou um avanço para a navegação da época), bússola, astrolábio, sextante.
EXPANSÃO ULTRAMARINA PORTUGUESA
Portugal foi o primeiro país europeu a se aventurar pelos mares e vários foram os fatores que contribuíram para esse fato:
  • Insuficiência portuguesa em metais preciosos para a cunhagem da moeda
  • Falta de produtos agrícolas e de mão-de-obra
  • Desejo de expandir a fé cristã
  • Necessidade de novos mercados
Outros fatores como: posição geográfica favorável, conhecimentos náuticos, criação precoce de um estado nacional, ajudaram Portugal a ser o primeiro país a se lançar nas Grandes Navegações
A conquista de Ceuta foi o marco inicial da expansão ultramarina portuguesa.
A aventura portuguesa recebeu o nome de “Périplo Africano”, pois alcançou as Índias contornando a África no decorrer do século XV.
À medida que descobriam novas regiões, criavam feitorias. Nelas, ficavam alguns homens encarregados de negociar com os nativos do local. Os portugueses queriam adquirir somente lucros.
CRONOLOGIA
  • Segunda década do século XV as ilhas do Atlântico (Açores, Madeira e Cabo Verde) foram ocupadas
  • 1434 – os portugueses chegaram ao Cabo Bojador
  • 1460 – nesse ano, já se realizava um lucrativo comércio de escravos (de Senegal até Serra Leoa)
  • 1462 – Pedro Sintra descobriu o ouro da Guiné
  • 1481 – decretado o monopólio régio (exclusividade da coroa) sobre a exploração colonial
  • 1488 - Bartolomeu Dias contornou o Cabo da Boa Esperança
  • Entre 1497 e 1498 – Vasco da Gama chegou a Calicute, nas Índias dando por encerrada a aventura marítima portuguesa.
EXPANSÃO ULTRAMARINA ESPANHOLA
Somente após 1 século de atraso em comparação a Portugal é que os espanhóis começaram a sua participação nas Grandes Navegações.
CRONOLOGIA
1492 – Colombo descobre a América
De 1492 ate 1504 – descobrimento das Antilhas, Panamá e da América do Sul
1504 – Américo Vespúcio afirmou que as terras descobertas por Colombo eram um novo continente.
1513 – Nunes Balboa confirmou essa hipótese, atravessando por terra a América Central chegando ao Oceano Pacífico. Em homenagem a Vespúcio, deu o nome de América ao novo continente.
Entre 1519 e 1522 - Fernão de Magalhães iniciou a primeira viagem de circunavegação.
Outros países também se aventuraram pelos mares:
FRANÇA: Começou sua expansão ultramarina a partir de 1520. Os franceses exploraram a costa brasileira, saquearam o pau-brasil e tentaram, sem êxito, se estabelecer no Rio de Janeiro e no Maranhão. Também tomaram posse do Canadá e da Luisiana (sul dos EUA).
INGLATERRA: Por causa da Guerra das Duas Rosas (1455 – 1485) a Inglaterra também começou tarde sua aventura pelos mares.
HOLANDA: Os holandeses estabeleceram-se na Guiana, e em algumas ilhas do Caribe e na América do Norte onde fundaram Nova Amsterdã, que depois foi chamada de Nova Iorque. Promoveram, também, o tráfico de escravos negros.
CONSEQUÊNCIAS DAS GRANDES NAVEGAÇÕES

  • Sistema colonial português
  • Dominação das civilizações asteca e inca pelos espanhóis
  • Descoberta das minas de prata de Potosi (consideradas as maiores do mundo)
  • Ampliação do comércio mundial
  • Afluxo de metais preciosos
  • Preparação das revoluções Comercial e Industrial.

As grandes navegações 2


Período de transição entre Idade Média e Idade Moderna.

No final da Idade Média, o mundo que os europeus conheciam resumia-se ao Oriente Médio ao norte da África e às Índias, nome genérico pelo qual designavam o Extremo Oriente, isto é, leste da Ásia.
Grande parte dos europeus conhecia apenas o Extremo oriente por meio de relatos; como o do viajante veneziano Marco Pólo, que partiu de sua cidade em 1271, acompanhando  seu pai e seu tio em uma viagem àquela região.
A América e a Oceania eram totalmente desconhecidas pelos europeus.
Mesmo as informações de que os europeus dispunham sobre muitas das regiões conhecidas eram imprecisas e estavam repletas de elementos fantasiosos.
Durante os séculos XV e XVI, exploradores europeus, mas principalmente portugueses e espanhóis,  começaram a aventurar-se pelo “mar desconhecido”, isto é, pelo oceano Atlântico e também  pelo Pacífico e Índico dando início à chamada Era das Navegações e Descobrimentos Marítimos.

As primeiras rotas das grandes navegações
 Os objetivos
No século XV, os países europeus que quisessem comprar especiarias (pimenta, açafrão, gengibre, canela e outros temperos), tinham que recorrer aos comerciantes de Veneza ou Gênova, que possuíam o monopólio destes produtos. Com acesso aos mercados orientais - Índia era o principal - os burgueses italianos cobravam preços exorbitantes pelas especiarias do oriente. O canal de comunicação e transporte de mercadorias vindas do oriente era o Mar Mediterrâneo, dominado pelos italianos. Encontrar um novo caminho para as Índias era uma tarefa difícil, porém muito desejada. Portugal e Espanha desejavam muito ter acesso direto às fontes orientais, para poderem também lucrar com este interessante comércio.
Um outro fator importante, que estimulou as navegações nesta época, era a necessidade dos europeus de conquistarem novas terras. Eles queriam isso para poder obter matérias-primas, metais preciosos e produtos não encontrados na Europa. Até mesmo a Igreja Católica estava interessada neste empreendimento, pois, significaria novos fiéis.
Os reis também estavam interessados, tanto que financiaram grande parte dos empreendimentos marítimos, pois com o aumento do comércio, poderiam também aumentar a arrecadação de impostos para os seus reinos. Mais dinheiro significaria mais poder para os reis absolutistas da época.
 Pioneirismo português
Portugal foi o pioneiro nas navegações dos séculos XV e XVI devido a uma série de condições encontradas neste país ibérico. A grande experiência em navegações, principalmente da pesca de bacalhau, ajudou muito Portugal. As caravelas, principal meio de transporte marítimo e comercial do período, eram desenvolvidas com qualidade superior à de outras nações. Portugal contou com uma quantidade significativa de investimentos de capital vindos da burguesia e também da nobreza, interessadas nos lucros que este negócio poderia gerar. Neste país também houve a preocupação com os estudos náuticos, pois os portugueses chegaram a criar até mesmo uma centro de estudos: A Escola de Sagres. 




Curiosidades:
Na época das grandes navegações a Europa estava em transição da idade media para idade media para idade moderna.

Fonte texto 1:
http://www.google.com.br/

Fonte texto 2:
http://www.google.com.br

Fonte video:
https://www.youtube.com/watch?v=6u1L4V7zDps

Sugestões de leitura:

























































































Reforma e Contrareforma 22-08-2016

Reforma e Contra-Reforma
Reforma Católica, Contra-Reforma, o que foi a reforma, o que foi a contra-reforma, influências da reforma, consequências da reforma na igreja católica, reforma luterana, reforma calvinista, reforma anglicana.
O processo da reformas religiosas começa no século XIV com a insatisfação frente à Igreja Católica Apostólica Romana. Tal insatisfação diz respeito aos abusos desta igreja frente e a mudança da visão de mundo que começa a acontecer simultaneamente.
Com a excessiva acumulação de bens pela igreja, a grande preocupação material desta e a luxuria que parte de seus sacerdotes viviam. Também havia sérios problemas no respeito às próprias convicções católicas, tendo muitos sacerdotes entrando em desvios de seus dogmas como o desrespeito ao celibato e o descaso com os cultos e ritos religiosos. Somando-se a isso havia a venda de indulgências (perdão) por parte do próprio Vaticano para a construção da Basílica de São Pedro.
Somando-se a isso existe o próprio processo de formação da burguesia comercial, que era condenada pelos padres por usura e o lucro, causou descontentamento por parte dessa classe emergente.
Além disso, os reis também estavam insatisfeitos com a interferência dos papas nas questões políticas condizente com a realeza.
Juntando-se a isso o próprio pensamento renascentista leva a um maior questionamento das convicções católicas. Acontece, conjuntamente com o processo de urbanização, um maior acesso a leitura e a discussão, afinal, homens não estão tão distantes fisicamente nas cidades como eram nos campos. Com isso começa a surgir um pensamento que vai a direção do humanismo e do antropocentrismo (que opõe o teocentrismo medieval) e o aparecimento de um pensamento racional e cientifico, que busca explicar as coisas através de métodos e teorias (opondo-se as explicações espirituais e teológicas da igreja).
Reforma Luterana
O sacerdote alemão, Martin Lutero (1483-1546), foi o primeiro a opor-se de forma mais elaborada contra a Igreja. Ele fixa 95 teses na porta da Igreja de Wittenberg questionando as posturas tomadas pela Igreja.
Nas 95 teses Lutero condenava principalmente a venda de indulgências e o culto às imagens. Devido a essas teses Lutero foi excomungado pelo papa.
Lutero foi favorecido em suas pregações devido ao fato de na região da atual Alemanha, onde ele vivia, havia muita miséria por parte dos camponeses, que condenavam a Igreja por isso. Além disso, havia grande interesse de da nobreza daquela região pelas terras da Igreja Católica.
Apesar do apoio dos camponeses a Lutero em uma revolta de camponeses, liderada por Thomas Münzer, contra os sacerdotes ricos e grandes proprietários, Lutero apoiou o massacre dessa revolta, recebendo em troca novas adesões por parte das camadas mais abastadas.
Reforma Calvinista
João Calvino (1509-1564) entre os primeiros adeptos das idéia de Martin Lutero, mas com o tempo começou a defender que a salvação vinha pelo trabalho justo e honesto e que o enriquecimento era apenas uma graça divina, não podendo ser condenado, mas sim que era uma predestinação divina e que nada podia ser feito para mudar isso. Com esse pensamento Calvino acaba atraindo muitos comerciantes e banqueiros.
Reforma Anglicana
Na primeira metade do século XVI, o rei Henrique VIII (1509-1547), que fora aliado do papa, funda a nova igreja, devido à negação do papa a seu pedido de divórcio. Tal rompimento teve adesão do alto clero inglês e do parlamento.
Além disso, esse rompimento também foi causado pelo fato da Igreja Católica ser detentora de grande parte das terras inglesas, o que gerava a cobiça da nobreza inglesa.
Aliando-se a isso, havia a necessidade de enfraquecer o grande poder político da igreja inglesa. Para isso a cobiça da nobreza pelas terras católicas foi de grande valor a fim de aliar os nobres ingleses contra a Igreja.
Contra-Reforma
Frente aos movimentos de ruptura com a Igreja Católica, esta primeiramente começou um processo de perseguição, que não teve grandes frutos. Diante a isso começou-se a reconhecer a ruptura protestante e, juntamente a isso, começou um movimento de moralização e reorganização estrutural da Igreja Católica. Entre essas medidas destacam-se:
Criação da Ordem dos Jesuítas: Fundada em 1534, pelo militar espanhol Inácio de Loyola, os jesuítas consideravam-se soldados da igreja e possuíam uma estrutura militar, que tinha por função combater o avanço protestante com as armas do espírito, através da catequização e da conversão ao catolicismo. No âmbito da catequização, destaca-se o trabalho dos jesuítas nas novas terras descobertas, visando converter os não-cristãos.
Concílio de Trento: em 1545, o papa Paulo III, convocou reuniões entre católicos, realizadas inicialmente na cidade de Trento. Esse apresentou, ao final de 18 anos, um conjunto de decisões para garantir unidade católica e disciplina eclesiástica e reafirmando o dogma católico.
Inquisição: O tribunal da Inquisição foi criado em 1231, mas com o tempo foram reduzindo suas atividades. Mas com o avanço do protestantismo eles foram reativados em meados do século XVI. Entre suas atividades foram criadas listas de livros proibidos e julgaram os que discordavam da Igreja Católica.





Reforma Protestante e Contra-Reforma

As Reformas Religiosas, surgimento das religiões protestantes, luteranismo calvinismo, anglicanismo, Contra-Reforma Católica, Tribunal da Inquisição, Concílio de Trento, resumo, causas

Causas
 O processo de reformas religiosas teve início no século XVI. Podemos destacar como causas dessas reformas: abusos cometidos pela Igreja Católica e uma mudança na visão de mundo, fruto do pensamento renascentista.

A Igreja Católica vinha, desde o final da Idade Média, perdendo sua identidade. Gastos com luxo e preocupações materiais estavam tirando o objetivo católico dos trilhos. Muitos elementos do clero estavam desrespeitando as regras religiosas, principalmente o que diz respeito ao celibato. Padres que mal sabiam rezar uma missa e comandar os rituais, deixavam a população insatisfeita.

A burguesia comercial, em plena expansão no século XVI, estava cada vez mais inconformada, pois os clérigos católicos estavam condenando seu trabalho. O lucro e os juros, típicos de um capitalismo emergente, eram vistos como práticas condenáveis pelos religiosos.
Por outro lado, o papa arrecadava dinheiro para a construção da basílica de São Pedro em Roma, com a venda das indulgências (venda do perdão).

No campo político, os reis estavam descontentes com o papa, pois este interferia muito nos comandos que eram próprios da realeza.

O novo pensamento renascentista também fazia oposição aos preceitos da Igreja. O homem renascentista, começava a ler mais e formar uma opinião cada vez mais crítica. Trabalhadores urbanos, com mais acesso a livros, começaram a discutir e a pensar sobre as coisas do mundo. Um pensamento baseado na ciência e na busca da verdade através de experiências e da razão.

A Reforma Luterana

O monge alemão Martinho Lutero foi um dos primeiros a contestar fortemente os dogmas da Igreja Católica. Afixou na porta da Igreja de Wittenberg as 95 teses que criticavam vários pontos da doutrina católica.

As 95 teses de Martinho Lutero condenava a venda de indulgências e propunha a fundação do luteranismo ( religião luterana ). De acordo com Lutero, a salvação do homem ocorria pelos atos praticados em vida e pela fé. Embora tenha sido contrário ao comércio, teve grande apoio dos reis e príncipes da época. Em suas teses, condenou o culto à imagens e revogou o celibato. 

Martinho Lutero foi convocado as desmentir as suas 95 teses na Dieta de Worms, convocada pelo imperador Carlos V. Em 16 de abril de 1521, Lutero não so defendeu suas teses como mostrou a necessidade da reforma da Igreja Católica.

A Reforma Calvinista

João Calvino: reforma na França 
 Na França, João Calvino começou a Reforma Luterana no ano de 1534. De acordo com Calvino a salvação da alma ocorria pelo trabalho justo e honesto. Essa ideia calvinista, atraiu muitos burgueses e banqueiros para o calvinismo. Muitos trabalhadores também viram nesta nova religião uma forma de ficar em paz com sua religiosidade. Calvino também defendeu a ideia da predestinação (a pessoa nasce com sua vida definida).
 A Reforma Anglicana
 Na Inglaterra, o rei Henrique VIII rompeu com o papado, após este se recusar a cancelar o casamento do rei. Henrique VIII funda o anglicanismo e aumenta seu poder e suas posses, já que retirou da Igreja Católica uma grande quantidade de terras.
 A Contra-Reforma Católica

Preocupados com os avanços do protestantismo e com a perda de fiéis, bispos e papas reúnem-se na cidade italiana de Trento (Concílio de Trento) com o objetivo de traçar um plano de reação. No Concílio de Trento ficou definido: 
 - Catequização dos habitantes de terras descobertas, através da ação dos jesuítas;

- Retomada do Tribunal do Santo Ofício - Inquisição : punir e condenar os acusados de heresias;

- Criação do Index Librorum Prohibitorum (Índice de Livros Proibidos): evitar a propagação de ideias contrárias à Igreja Católica.

Intolerância
 Em muitos países europeus as minorias religiosas foram perseguidas e muitas guerras religiosas ocorreram, frutos do radicalismo. A Guerra dos Trinta Anos (1618-1648), por exemplo, colocou católicos e protestantes em guerra por motivos puramente religiosos. Na França, o rei mandou assassinar milhares de calvinistas na chamada Noite de São Bartolomeu.






Curiosidade:
 - É comemorado em 31 de outubro o Dia da Reforma Protestante. A data é uma referência ao 31 de outubro de 1517, dia em que Martinho Lutero pregou suas 95 teses na porta da Igreja de Wittemberg (Alemanha).

Sugestões de leitura:

Fonte Texto 1:
http://www.google.com.br/

Fonte Texto 2:
Fonte Fotos:https://www.google.com.br/search?q=contrareforma&biw=1600&bih=811&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiVvt_sx9HOAhXIIJAKHeBvCBYQ_AUIBigB#tbm=isch&q=reformaanglicana&imgrc=3mI6BQRPb4uOoM%3A

Fonte Video:
https://www.youtube.com/watch?v=G9ItjdhCMVo

Renascimento e Humanismo 22-08-2016

                                Renascimento e Humanismo
Na história da humanidade houve um momento onde grandes atividades intelectuais floresceram. Um momento marcado por uma forma de pensar que ganhava força e se estabelecia. Essa forma de pensar que tirou o homem da marginalidade do pensar e agir e o procurou colocá-lo no centro foi chamado Humanismo. O Humanismo, expresso nas Artes, Letras, Filosofia, Música, Religião e Ciência foi chamado de Renascimento.

Assim, presente resenha tem como objetivo, apontar algumas das principais características do Humanismo e como desencadearam no Renascimento, além de citar alguns dos grandes nomes responsáveis pelas mudanças profundas ocorridas na Europa a partir do século XIV, marcando a passagem do pensamento medieval para o moderno.

O Humanismo e o Renascimento do Homem

Houve um momento na História da Europa marcada pelo desejo de ruptura com o pensamento medieval vigente. E dessa busca surgiu uma nova visão de mundo expressa por um movimento que abrangeu a cultura de uma forma geral onde o homem passou a ser o centro das atenções intelectuais.

O pensamento teocêntrico de uma sociedade fortemente influenciada pela Igreja Católica, pela pobreza da maior parte da população e com uma situação social inferior da burguesia, começou a dar lugar ao antropocentrismo, reagindo contra os padrões culturais de então.

Marcada pela valorização da Antiguidade Greco-Romana Clássica, não se tratando apenas de resgatar uma estética específica, mas a busca de uma inspiração para atingir seus fins, foi um movimento de glorificação do homem: o Humanismo.

Seus principais protagonistas, os chamados humanistas, foram os intelectuais provenientes da burguesia, eclesiásticos, professores, literários, entre outros que não mais aceitavam os valores da Idade Média e a partir do fim do século XIV, (primeiramente na Itália), desenvolveram estudos e diversas obras tendo o homem e a natureza como principal temática promovendo um progresso considerável em diversas áreas do conhecimento, inclusive da Ciência.

Alguns fatores, segundo Aquino et al (1993), apesar de secundários contribuíram para a difusão do Humanismo:

O aperfeiçoamento da imprensa, que possibilitou a impressão de clássicos gregos e romanos e popularizando os livros;

A decadência de Constantinopla com as Cruzadas, acarretando o êxodo de intelectuais bizantinos a grande afluxo de textos antigos para a Itália, berço do Humanismo;

Expansão comercial e marítima que proporcionou aos europeus o contato com diferentes povos, quebrando idéias tidas como verdades absolutas;

O mecenato, praticado por pessoas que interessadas em se projetar, financiavam as atividades dos humanistas.

O Humanismo gerou uma renovação cultural que influenciou de forma direta no desencadeamento do Renascimento.

O Renascimento foi assim, a expressão do movimento humanista nas Artes, Letras, Filosofia, Música e Ciência (AQUINO et al, 1993,81p.), num afluxo de vitalidade que fez vibrar a humanidade europeia. Enquanto pode-se entender o Humanismo com caráter universal, o Renascimento se revestia das cores de um nacionalismo nascente que impulsionado pela burguesia na busca de defesa de seus interesses, iria promover mudanças no cenário econômico e político da Europa.

Dessa forma, podemos notar influências sobre a literatura com o crescimento de um posicionamento crítico como o de Dante Alighieri (A Divina Comédia), Nicolau Maquiavel (O Príncipe), Giovanni Boccacio (O Decameron), Willian Shakespeare (Romeu e Julieta, Otelo, Hamlet entre outros); influências de expoentes artísticos como Leonardo Da Vinci, Miguel Ângelo, Rafael Sânzio, Antônio Corregio, Albrecht Dürer. No campo religioso houve os desdobramentos consequentes da Reforma Protestante que modificou o panorama

No campo Científico podemos destacar o espírito crítico de rejeição dos princípios autoritários predominantes que levaram ao empirismo generalizando o costume de observar os fenômenos naturais de forma racional. Nicolau Copérnico e a teoria heliocêntrica completada posteriormente por Galileu Galilei e por Kepler, Willian Harvey e Miguel Servet (descobriram o mecanismo da circulação do sangue), Giordano Bruno, André Vesálio, Paracelso, Bacon, Descartes.

Considerações finais:

Os aspectos fundamentais do Humanismo histórico foram a reação contra o modo de vida e os valores medievais revalorizando outras culturas, particularmente da greco-romana, na arte, na ciência e na filosofia. Uma nova atitude em relação à natureza, fugindo das interpretações puramente religiosas. E o consequente interesse pela experimentação e investigação do mundo, como uma tendência a buscar explicações naturais e não sobrenaturais.

O Humanismo e sua expressão mais em diversas áreas, o Renascimento, representaram pensamentos que agiram para modificar forças econômicas e sociais da época, numa atitude de questionamento a ordem estabelecida. Mas há de se pensar ainda, que apesar de um grande passo, a sociedade europeia ainda percorreria um bom caminho até se livrar dos valores medievais e se tornar de fato moderna e há questões que permanecem até hoje. Porém é inquestionável o valor desse período e de seus representantes para a humanidade.




                              Renascimento e Humanismo 2
 O Humanismo
O Humanismo foi uma ruptura taxativa com o teocentrismo medieval, ou seja, uma nova visão do Homem no Mundo, passando assim a prevalecer, dentre os intelectuais, a visão antropocêntrica, com o Homem como o centro das indagações e preocupações, onde se procurava entendê-lo como indivíduo.
O Humanismo também deve ser entendido como uma retomada dos valores da antiguidade clássica, greco-latina, valorizando as obras da Antiguidade Clássica. Os humanistas esforçaram-se em reencontrar e reunir as obras dos antigos pensadores, quase todas dispersas nos mosteiros e conventos, conservadas e copiadas por monges ao longo de toda a Idade Média. No entanto, não devemos acreditar que tenha sido o Humanismo um fenômeno intelectual que pregasse o retorno ao modo clássico de pensar, apenas usava este modo como ponto de partida para uma nova maneira de entender o mundo e o indivíduo, de glorificar o Homem. Assim, pela nova concepção de pensamento do Humanismo, o centro dos olhares intelectuais passava a ser o Homem, valorizando-se as ciências e as artes, e deixando mais de lado, mas sem abandonar, a religião e a Teologia Cristã, base doutrinária da Igreja Católica Apostólica Romana. Que, só por se considerar, se auto-nomear católica, a Igreja já se considerava universal (católica = universal).
Como fenômeno, o Humanismo foi possível graças a uma série de importantes acontecimentos, como o aperfeiçoamento da imprensa, já que livros poderiam ser editados em maior número e seu acesso passou a ser mais fácil e barato. Também o contato mais freqüente com outros povos, possibilitado pelas grandes navegações, e até a miscigenação cultural, mesmo que contida, oriunda da queda de Constantinopla, quando intelectuais bizantinos imigraram, principalmente para a Itália, trazendo consigo toda uma gama de informações e materiais de alto valor erudito. Além disso, o Humanismo despertou toda uma nova forma de ensinar, influenciando ainda o desencadeamento e evolução do Renascimento. Também, como fator que contribuiu para a difusão do Humanismo, está o mecenato, prática comum entre burgueses ricos, príncipes e até Papas, que, no interesse em dar projeção às suas cortes, financiavam as atividades artísticas, humanísticas.
O Humanismo também provocou modificações nos métodos de ensino, pois valorizou o aprendizado de línguas clássicas, como o grego e o latim, possibilitando um novo estudo da Natureza e desenvolvendo a análise e a crítica na investigação científica, gerando uma renovação cultural, influindo diretamente no desencadeamento e na evolução do Renascimento.

Renascimento
Já o Renascimento, como fenômeno histórico, nada mais foi do que a própria expressão, personificação, do movimento humanista nas artes, letras, ciências, filosofia e até na música.
Durante praticamente toda a Idade Média, no que se refere às artes e saberes, a Europa também se encontrava atrelada à Igreja Católica Apostólica Romana. Desta forma, praticamente apenas arte que simbolizasse aspectos religiosos, a chamada arte sacra, era produzida.
No entanto, com o desenvolvimento de toda uma burguesia, que pretendia se firmar como uma classe dominante ou bem próxima do poder, surgiu a figura dos mecenas, verdadeiros financiadores de obras colossais, tanto em tamanho, como em conteúdo artístico, que as financiava por uma questão de status, para mostrar o quanto de poder financeiro possuíam. Também isto passou a ser comum dentre aqueles monarcas absolutistas que queriam se perpetuar na História pelos grandes feitos. Alguns faziam até mesmo alusão às pirâmides do Egito, como imponência e prova de reconhecimento eterno.
O principal berço do Humanismo e do Renascimento foi a Itália, que também fora no passado o centro da Civilização Romana, que serviram em grande parte para influenciar os humanistas e os renascentistas, servindo para posteriormente espalhar o movimento renascentista por toda a Europa.
Os renascentistas consideravam a Idade Média como um período de trevas, a “noite de mil anos”. No entanto, as bases do renascimento foram lançadas em plena Idade Média. Muitos consideram que o Humanismo e o Renascimento tenham sido a ruptura com os valores medievais, e não uma continuidade evolutiva. De fato, o Renascimento representou uma reação aos padrões culturais medievais. Conceitos como teocentrismo foram preteridos em favor do antropocentrismo, a razão contrapôs a fé, o paganismo (não ateísmo) se opôs à religiosidade.
Porém, não foi apenas no campo das artes que o Renascimento tantas mudanças proporcionou. No campo das Ciências (Renascimento Científico) as mudanças foram ímpares, sendo que muitos cientistas daquela época, principalmente aqueles que se dedicaram ao estudo da Física, ainda hoje são glorificados e laureados, como é o caso de Nicolau Copérnico, Galileu Galilei e Johann Kepler. No campo literário (Renascimento Literário), Luís de Camões, Nicolau Maquiavel, Dante Alighieri e William Shakespeare foram alguns dos grandes expoentes do Renascimento, certamente com grande destaque. No campo das artes plásticas (Renascimento Artístico), destacaram-se, entre outros, pintores como Rubens, El Greco e mesmo o grande mestre Michelangelo, autor das pinturas que decoram a Capela Sistina. No entanto, talvez o nome que mais personifique o espírito do Renascimento e sua base humanista seja a figura de Leonardo da Vinci que se destacou em praticamente todas as áreas do pensamento humano, sendo ainda hoje bastante contemporâneo.
A relação do movimento renascentista com a burguesia é percebida no interior das grandes cidades comerciais italianas do período. Gênova, Veneza, Milão, Florença e Roma eram grandes centros de comércio onde a intensa circulação de riquezas e idéias promoveram a ascensão da nova classe artística italiana e de um novo modo de perceber o mundo. O período renascentista, para seu melhor entendimento, pode ser dividido em três períodos: o Trecento (século XIV), o Quattrocento (século XV) e o Cinquecento (século XVI). Cada período abrangendo, respectivamente, uma parte do período que vai do século XIV ao XVI.
O Trecento, também chamado de pré-renascimento foi o período que representa a fase inicial de elaboração da nova cultura renascentista, quando terão início alguns dos princípios mais importantes da nova forma artística e de pensamento Humanista, embora ainda estejam presentes uma grande quantidade de aspectos medievais. Abrangia quase que exclusivamente aos artistas italianos, em especial os da cidade de Florença.
O Quattrocento é a época das grandes realizações do Renascimento, quando ocorreu o florescimento das cidades-estado italianas independentes, como Florença, Veneza e Milão. Neste período, Florença tem um papel de destaque na cultura italiana e européia, principalmente pela ascensão da família Médici, que terão controle sobre a cidade por mais de meio século, tornando-a o centro de irradiação do Renascimento clássico cenário das suas manifestações mais importantes.
É um período de grandes realizações, da consagração do Humanismo, quando o estudo da língua grega se torna possível na Universidade de Florença, por exemplo.
No Quattrocento, as classes dominantes florentinas, por exemplo, passa a patrocinar grandes artistas, sob a forma de mecenato, financiando algumas das mais importantes obras do Renascimento. Com o acúmulo de riquezas e as expansões econômicas advindas desse acúmulo, Florença passa a “exportar” artistas para outras regiões da Itália e da Europa, difundindo assim o renascimento a outras regiões. Nas artes plásticas, principalmente na pintura, o Quattrocento florentino redescobriu a técnica perdida de criar a ilusão de volume, aprimorando o uso da perspectiva linear, com os correspondes efeitos de luz.
Na fase final do Renascimento, chamado de Cinquecento, o movimento renascentista ganhou grandes proporções, dominando várias regiões do continente europeu. Neste momento, as cidades-estado italianas começam a enfrentar graves problemas econômicos, principalmente devido às grandes navegações portuguesas e espanholas, o que acaba por gerar problemas sociais, tirando da Itália o eixo dos principais acontecimentos, e passando a Inglaterra a ter uma grande expansão de seu poder na Europa, além da independência da Holanda, após uma longa guerra de libertação contra os espanhóis, tendo, mais tarde, importante papel no movimento da Reforma. Também é neste período que surgem os movimentos da Reforma e da Contra-Reforma. Os precursores e disseminadores da Reforma foram fortemente influenciados pelos humanistas e defendiam o retorno do homem às suas origens cristãs, mas com outra concepção de sua relação com Deus, assim, o homem poderia estar próximo de Deus, que não seria mais um deus punitivo e sim um deus benevolente.
No aspecto artísticos, os grandes destaques para este período são Leonardo da Vinci, Michelangelo e Rafael.

  


CURIOSIDADES:
No renascimento e humanismo
o universo e o ser humano foi
encarados com outros olhos,(como se estivecem se descobrindo).

Sugestões de leitura:

o:p>


Fonte texto 1: http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/57153/o-humanismo-e-o-renascimento-do-homem

Fonte texto 2: : http://www.debatesculturais.com.br/humanismo-e-renascimento/


Fonte vídeo:
 https://www.youtube.com/watch?v=I82At8wtk_Q






Fortalecimento do Poder dos Reis 22-08-2016

                                 FORTALECIMENTO DO PODER DOS REIS  1
   FORTALECIMENTO DO PODER REAL Revigoramento do comércio e das cidades. Surgimento de um novo grupo social, a burguesia. O domínio local dos senhores feudais, atrapalhando os interesses da burguesia. Os fatores acima contribuíram para aproximar a burguesia com o rei. Fatores relacionados 
  Objetivos de cada grupo ao se aproximar do rei. Em troca da proteção, muitos doavam dinheiro ao rei. A nobreza empobrecida também aproximou do rei para pedir ajuda militar. Os camponeses, buscar o apoio do rei, esperando que ele os defendesse contra o abuso dos senhores feudais. 
  O rei fortalecido Pôde criar impostos; Estabeleceu uma moeda única para todo o território; Criou um exército profissional nacional 
  A formação das monarquias nacionais Ficaram conhecidas como lutas de RECONQUISTA Tanto a monarquia Portuguesa como a espanhola se formaram durante as lutas dos cristãos para expulsar os árabes muçulmanos da Península Ibérica 
  A formação de Portugal O território foi uma doação do rei Leão e Castela, ao nobre Henrique de Borgonha por sua participação na luta contra os árabes. O Condado Portucalense Afonso Henriques filho de Henrique de Borgonha conquistou a independência do condado e foi o seu primeiro rei. 
  A formação da Espanha Os reinos de Aragão e Castela, receberam apoio da burguesia na luta contra os árabes. Em 1469, os reis Fernando de Aragão e Isabel de Castela casaram-se e uniram suas terras e seus esforços no combate contra os árabes. Em 1492, concluíram a luta contra os árabes, reconquistando Granada e mais tarde Navarra. 
  A MONARQUIA INGLESA No século XI, Guilherme I Conquistou a Inglaterra e Tornou-se seu primeiro rei. Guilherme I passou a exigir fidelidade dos nobres e começou a centralizar o poder em suas mãos. Henrique II sucessor de Guilherme I, deu continuidade a centralização do poder. O sucessor de Henrique II, foi Ricardo Coração de Leão, que foi enfraquecido pela sua ausência devido as Cruzadas. O sucessor de Ricardo foi João Sem- Terra, autorizou sucessivos aumento de impostos para cobrir gastos militares, diante disso ele foi obrigado a assinar a Carta Magna atendendo as exigências dos nobres. Henrique III, sucessor de João Sem-Terra, teve que enfrentar a revolta dos nobres contra o aumento dos impostos. Após a revolta foi formado pela burguesia o Grande Conselho, chamado de Parlamento. 
  A MONARQUIA FRANCESA Filipe Augusto, foi o rei responsável pelo início do processo de centralização do poder na França. Felipe Augusto usou de várias estratégias para conseguir a unificação do poder. Outros reis também investiram no processo de centralização, como, Luís IX e Filipe IV, o Belo. OS reis (Luís IX e Filipe IV, o Belo), desenvolveram uma política de centralização do poder a sua maneira. 
  A GUERRA DOS CEM ANOS Fator de grande importância para o fortalecimento do poder real na Europa. Conflito entre a França e a Inglaterra. Motivos: disputa pela região de Flandres e o interesse do rei da Inglaterra em se tornar também rei da França. A Vitória coube aos franceses. nesta Guerra tivemos a participação de Joana Darc. 
  O ABSOLUTISMO Regime político em que o rei tem poder de decretar leis, fazer justiça, criar e cobrar impostos. O rei estava acima da nobreza e da burguesia. Uma das estratégias do rei era agradar a nobreza e a burguesia. 
  TEÓRICOS DO ABSOLUTISMO Thomas Hobbes Jacques Bossuet Procuraram justificar o absolutismo monárquico 
 Thomas Hobbes: autor de o Leviatã Ele dizia que os homens Viviam obedecendo Apenas seus interesses Particulares, por esse Motivo viviam em Uma guerra permanente. Para resolver o estado de guerra os homens abriram mão de todos os direitos em favor de um único senhor, o rei absoluto. Assim, o rei não Devia satisfação Dos seus atos a Ninguém. 
 JACQUES BOSSUET: A política inspirada na Sagrada Escritura Ele afirmava que o rei era um representante de Deus na Terra. Esta teoria ficou conhecida como: Teoria do Poder Divino dos Reis. 
  LUÍS XIV, o Rei Sol Exigia de seus súditos total obediência e lealdade Ele afirmava: O ESTADO SOU EU Ele adotou a política da distribuição de favores para receber o apoio da nobreza. Para atrair a burguesia, incentivou a exportação, garantiu prêmios e ajuda financeira para as manufaturas francesas, além de isentar de impostos. Aquele que melhor exemplifica o regime absolutista na Europa 
  O MERCANTILISMO Seus defensores davam grande importância as práticas comerciais. O absolutismo e o mercantilismo caminharam juntos. Conjunto de práticas econômicas e ideias adotadas entre os séculos XV e XVIII. No feudalismo a medida de riqueza era a terra, com o ressurgimento do comércio passou a ser a quantidade de dinheiro. 
  PRINCÍPIOS MERCANTILISTAS Metalismo: acreditava quanto mais ouro e prata um país possuísse mais rico seria. Balança comercial favorável: exportava-se o máximo e importava-se o mínimo. Protecionismo: incentivo ao comércio, à indústria e à marinha mercante nacionais, protegendo-os da concorrência. Monopólio Comercial: as colônias deviam comerciar exclusivamente com suas respectivas metrópoles. 
  O MERCANTILISMO INGLÊS Na Inglaterra a Rainha Elizabeth I, aplicou o mercantilismo de forma ampla. Para incentivar o comércio exterior concedeu prêmios e isenção de impostos para as manufaturas. Aumentou os impostos alfandegários sobre os tecidos (importações). 
 ACUMULAÇÃO DE CAPITAIS A Inglaterra acumulou capitais também através da indústria naval e da Pirataria. 




                             Fortalecimento do poder real 2
Fortalecimento do poder Real Com revigoramento do comércio e das cidade, formou-se um novo grupo social, a burguesia, composta principalmente por comerciantes. No entanto, a existência de vários senhores feudais, e portanto, de diferentes moedas e impostos encarecia as mercadoria e atrapalhavam os burgueses (Fortalecimento do poder Real) ... os burgueses aproximaram-se do rei em busca de proteção e favores; alguns reis, interessados no dinheiro da burguesia, passaram a fazer leis favoráveis a ela  Fortalecido, o rei pôde criar impostos, estabelecer uma única moeda para todo o território e usar o dinheiro para criar um exército profissional. Com isso aos poucos o rei foi impondo sua autoridade a todos os habitantes do reino  o Delimitação de fronteiras o Moeda Única o Unificação dos impostos o Formação de um exército permanente e nacional o Concentração de poderes nas mãos dos reis ( Absolutismo Monárquico) o Unificação de pesos e medidas o Imposição da justiça real.













FONTE TEXTO 1: 
FONTE: http://slideplayer.com.br/slide/335620/

FONTE TEXTO 2:
http://www.c7s.com.br/component/jdownloads/send/12-diversos/900-fortalecimento-do-poder-dos-reis?option=com_jdownloads
                    
CURIOSIDADES:
A burguesia,tinha se aliançado com os reis,
e com isso faziam empréstimos aos reis

que muitas vezes não eram pagos.

SUGESTOES DE LEITURA




FONTE VIDEO: ]
https://www.youtube.com/watch?v=r_HIZLcSXgc